De acordo com o artigo 5° da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei e afins. Porém, quando se trata de sexualidade, esse direito não é executado na prática. Na área da saúde, por exemplo, os homossexuais enfrentam grandes desafios. Desse modo, torna-se premente analisar os principais impactos dessa adversidade: a homofobia e a falta de preparo profissional dos médicos.
A doação de sangue é um ato voluntário, seguro e simples. Entretanto, por causa do pensamento homofóbico, muitos gays são impedidos de contribuírem com essa nobre atitude. O fato de parte da população achar que a maioria dessas pessoas têm DST's - doenças sexualmente transmissíveis - abrange para o preconceito, fazendo com que esse quadro cresça na sociedade. Deixando de salvar muitas vidas, e traumatizando esses indivíduos emocionalmente.
Além disso, entre 1948 e 1990, a OMS considerava a homossexualidade uma doença mental. Diante do exposto, esse é um ato preconceituoso dentro da área de saúde há tempos. Médicos que ao invés de auxiliarem na sanidade mental e emocial, terminam fazendo ao contrário. Sendo injustos com essa parte do povo.
Em virtudes dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de multas, punir tais atos homofóbicos atuados por doutores e enfermeiros. A fim de reduzir essa problemática no país. Assim, o homossexual se sentirá mais confortável ao doar sangue, e poder salvar uma vida.