"Povos bárbaros", assim eram chamados na história antiga aqueles que falavam uma língua diferente das dos povos romanos ou gregos , considerados por estes como selvagens e reduzidos a um único nome, enquanto na realidade eram diferentes em cultura e língua, por exemplo, os francos. Nos dias atuais esse preconceito linguistico ainda pode ser observado, principalmente em regiões mais rurais ou interiores, causando constrangimento a seus falantes. Vê-se então a necessidade do extermínio destaforma de intolerância.
Parafraseando Levi Strauss "Bárbaro é aquele que crê na barbarie", o problema não está na diversificação linguística que sempre estará presente. uma vez que no mundo globalizado atual tem-se contato com os "quatro cantos da terra", mas sim naquele que não é capaz de respeitar essas diferenças e põe a sua cultura como referência em detrimento das demais.
Diversos são os casos de pessoas do nordeste que migram para centros urbanos, como São Paulo por exemplo, em busca de melhores condições de vida, e acabam se deparando com mais uma barreira, o preconceito linguístico, causando assim um grande sentimento de inferioridade e humilhação neste. Urge então que providências sejam tomadas para derrubar esse obstáculo.
É dever do estado, através do ministério da educação, criar campanhas e palestras nas escolas sobre a importância da diversidade cultural e linguística, abordando conceitos como o de alteridade para que se possam formar cidadãos conscientes e tolerantes com as diferenças. Só assim a barbaridade dos conceitos como o de "bárbaro" poderá ser enfrentado.