A humanidade perceptivelmente se apresenta como personagem em uma peça de tragédias onde o tema que faz com que a apresentação siga incessantemente seja a violência. E seguindo o fluxo, a humanidade é movida pelo roteiro que perdura por milênios, segue até hoje e, sem controvérsias, não cessará na data de amanhã. O processo é explícito no passado, com apresentações nítidas na Idade Média, onde se manifestavam verdadeiras competições pelo poder, o qual tornaria o sujeito"superior" e com o direito de usá-lo para converter todos perante aos seus propósitos. A denoção do exposto se dá por Jacques Le Goff no livro " A civilização no Ocidente Medieval" onde afirma: "A função que a Igreja Medieval atribui à realeza é a do braço secular que executa as ordens da classe sacerdotal e se conspurca em seu lugar usando força física, violência, espalhando o sangue do qual ela lava as mãos".
A humanidade tem com história invenções não pouco colossais, implantações estupendas e revoluções que desenvolveram de forma profusa a maneira como o homem se apresenta perante às coisas. Entretanto, mesmo com evolução milenar, na atualidade ainda temos que prestar contas a respeito do ataque ao outro. Amplamente tecnológico e futurístico, porém ainda selvagem e atrasado de altamonte seria o humano? Porque, os tempos evoluíram, mas a luta onde há a sobrevivência dos mais fortes permanece congruente, ou senão, mais acirrada.
Os maus-tratos aos animais são a prova altamente relevante do apresentado. Apesar disso, não apenas maus-tratos exercidos por pessoas singulares, mas aqueles realizados por marcas e nomes respeitáveis no mercado do consumo. Mesmo com as incontáveis alternativas que se apresentam dia após dia, as indústrias farmacêutica e de alimentos insistem em ser a típica máquina de torturar animais, indo desde a inseminação precoce nas vacas para produzirem mais leite, até os testes de medicamentos e cosméticos de forma brutal e desumana nos coelhos, descartados pós uso.
Ademais, mesmo que estes gigantes da indústria se coloquem do lado da não violência e tortura, não exercem isso por percepção de sua crueldade. Eduardo Szklarz depôs em reportagem para a revista Superinteressante: "A Indústria não está revendo seus métodos unicamente para o bem-estar dos animais. É que a Europa, grande compradora de carne do Brasil, tem banido várias práticas [...] e pressionando nossas empresas a fazer o mesmo". Assim, a respeito das violências apresentadas de autoria da Indústria , toma-se o afirmado de Domenico Losurdo no livro "A não violência": "Quando se justificam afirmando que sua violência é só contra 'animais selvagens', eles argumentam exatamente como os escravistas, que desumanizavam os negros para privá-los de sua liberdade".
Por conseguinte, toma-se com clareza o afirmado de Romain Rolland, no livro "Mahatma Gandhi; The man who became One with the Universal Being": "[...] O mundo é varrido pelos ventos da violência. Esta tempestade destrói a colheita de nossa civilização não surgiu de um céu claro [...]". Esta violência corrói por dentro, porém, apenas pode ser parada por seu criador: uma humanidade, talvez nem tão humana assim.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada