A “Teoria do caos”, postulada pelo americano Edward Lonrez, prevê a irrefutável impossibilidade sobre o controle das consequências de um evento, por menor que ele seja. Consoante a isto, o preconceito sofrido pela comunidade LGBTQI+, sem dúvidas, gera consequências que fogem do nosso controle. Dentro dessa perspectiva, a cultura machista e o conservadorismo religioso, podem ser citados, como principais causadores da problemática. Por esse viés, isso é um desafio que envolve não somente responsabilidades individuais, mas também sociais.
Primeiramente, a cultura machista, se torna um fator principal para o preconceito gerado a pessoas com diversidades sexuais e de gêneros. Segundo uma pesquisa divulgada pelo GGB (Grupo Gay da Bahia), a cada 20 horas, um LGBT morre de forma violenta, vítima da LGBT-fobia, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra essas minorias sexuais. Isso acontece porquê, essa maioria machista, que detém o poder, controlaria, socialmente a forma como os outros vivem e expressão sua sexualidade.
Além disso, o conservadorismo religioso tem uma visão patológica da homossexualidade. Assim, como a população brasileira é influenciada, fortemente, pela religião, a sociedade, em geral, não é de acordo com a união de pessoas do mesmo sexo. Recentemente, o atual Papa, Francisco, quebrou padrões permitindo o casamento entre LGBTs, visando diminuir esse preconceito religioso, mas, ainda assim, a prática homossexual é considerada crime em mais de 70 países, de acordo como divulgado pelo Guia dos Estudantes.
Portanto, para que a problemática não gere consequências que saiam do nosso controle, e para que o bem comum norteie as ações humanas, medidas eficientes fazem-se necessárias. Logo o Governo, por meio de campanhas midiáticas, deve levar a desconstrução, lentamente, da sociedade machista, já que a mídia detém grande poder influenciador. Nesse sentido, o intuito de tais ações é a redução gradativa de atos violentos contra homossexuais, transexuais e outros componentes da sigla LGBT. Além disso, a sociedade deve, aos poucos, lutar contra a influencia excessiva que a religião pode exercer. Só assim evitaremos que a vivência de LGBTs em nossa sociedade torne-se um evento CAÓTICO.