É evidente como a moderação do uso da rede digital representa um desafio para uma sociedade ignorante e corrompida como a brasileira. Nesse âmbito, vale ressaltar o descontrole da geração Z com as redes sociais e os transtornos psicológicos decorrentes do uso desenfreado da internet. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, afim do pleno funcionamento da sociedade.
Nesse contexto, é válido considerar a necessidade da população em alienar-se com as mídias sociais como impulsionadora do impasse, uma vez que, tem a capacidade de provocar um alto nível dopaminérgico no cérebro, se tornando uma fuga da realidade. O livro “Nação Dopamina” aborda essa vertente, mostrando com a geração atual vive em um excesso de prazer que desregula todo o funcionamento humano, ocasionando uma série de fatores prejudiciais tanto a saúde física, como à mental.
Ademais, vê-se que, o desequilíbrio com o uso do celular tem ligação com diversos transtornos psicológicos em alta, pois antecede uma dependência que causa efeitos como depressão, ansiedade e baixa autoestima, como é relatado pela OMS que afirma que o vício, é uma doença física e psicoemocional. O filósofo Sartre afirma que “O fato social é uma maneira de agir e pensar”. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que o problema já tornou-se cotidiano e a população já habituou-se à ele. Assim, o vício cultural persiste no corpo social.
Portanto, medidas são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Cabe então ao governo, proporcionar à população acesso à programas culturais, ao lazer e à leitura, por meio de projetos sociais, praças públicas e bibliotecas públicas, para que assim, as pessoas tenham atividades fora das telas para realizarem. Dessa forma, melhorando a relação entre indivíduo e tecnologia e consequentemente, a qualidade de vida dos brasileiros.