Desde 1990, através do artigo 227, da Constituição Federal de 1988, o ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, estabeleceu uma serie de normas e leis afim de proteger e garantir os direitos essenciais desses indivíduos. Entretanto, a exposição excessivas de crianças e adolescentes, nas redes sociais é um problema na nossa atual sociedade, em virtude dos riscos que essa ações podem causar a imagem do cidadão, tais como a facilitação de acesso desses conteúdos por criminosos, além das consequências socioemocionais que podem vir a ser desenvolvidas ao longo do tempo.
Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil, em 2021, cerca de 78% dos usuários de internet possuía entre 9 e 17 anos, hoje em dia, é comum acompanhar casos de crimes cibernéticos, voltados principalmente para a imagem da criança e do adolescente, nesse sentido, a exposição desses jovens a internet, facilita o acesso desses criminosos aos seus alvos. Tendo em vista que tal publico, a muito tempo tem sido violentado de diversas maneiras, por ser considerado um grupo vulnerável, por ser um período de desenvolvimento, amadurecimento e formação de caráter do indivíduo informe. Conhecido como jogo suicida, em 2016, uma brincadeira conhecida como "Baleia Azul" , ceifou a vida de vários jovens brasileiros, seguindo um padrão de abordagem, tal qual o mesmo utilizando no exemplo acima, coagir a vitima ao sigilo absoluto sobre tais feitos.
Ademais, as publicações feitas pelos pais, ao longo do desenvolvimento infantil também trazem riscos as crianças e adolescentes, pois além dos razões citadas a cima, a divulgação de conteúdo sem a previa comunicação com a criança ou o adolescente, pode acarretar em comportamentos socioemocionais distorcidos. Em exemplo, podemos citar o desenvolvimento da baixa autoestima, e o sentimento de humilhação, que determinadas publicações podem estimular, e que quando atrelado ao bullying, pode acarretar graves problemas emocionais. Atualmente existe casos onde os filhos, entraram com uma ação judicial, contra os pais, em detrimento, da exposição excessiva.
Portanto, é imprescindível que o governo, associado a policia, e as demais entidades cabíveis, monitorem, e desenvolvam sistemas de proteção á esses cidadãos. Além disso é necessário que por meio de parcerias entre a escola e as famílias, esses jovens sejam acompanhados, aconselhados, e acolhidos, afim de garantir um bom desenvolvimento socioemocional.