No livro "Utopia" do inglês Thomas More, é retratado um ambiente ideal, no qual a consciência coletiva e eficiência do Estado são ferramentas cruciais para o avanço da nação. Fora da obra, é notório que o combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil representa um obstáculo para uma nação alienada e passiva como a brasileira. Nessa perspectiva, vale ressaltar a negligência governamental e a falta de discussão sobre o assunto como maiores propulsores desse entrave.
Em primeira análise, é válido reconhecer como o trabalho análogo à escravidão no Brasil é uma ocorrência atual. Isso, infelizmente, é uma consequência direta da inoperância estatal. Sob esse viés, conforme o filósofo John Rawes, um governo ético é aquele que disponibiliza recursos e atua de maneira eficiente para combater os empecilhos presentes na comunidade. No entanto, fica evidente que o Brasil não é um exemplo do pensamento desse teórico, visto que o poder público é desatento com o combate a trabalho análogo à escravidão, bem como não proporciona medidas capazes de mitigar a problemática.
Por conseguinte, a falta de debate sobre o assunto acaba se tornando uma barreira nessa adversidade. Ademais, segundo o sociólogo polonês Zigmunt Bauman, algumas instituições deixaram de exercer sua função, atuando como "zumbis". Fora da convicção, essa é uma realidade em nosso país, haja vista que as leis trabalhistas - que garantem uma série de direitos aos trabalhadores - não estão sendo cumpridas corretamente devido a carência de discussão sobre a temática.
Dessa forma, é imprescindível a necessidade de combater esse problema. Portanto, cabe ao Ministério da Educação - órgão responsável pela educação em geral - desenvolver políticas de conscientização, por meio de palestras nas escolas visando mentalizar as pessoas sobre seus direitos trabalhistas no país, a fim de combater o trabalho análogo à escravidão no Brasil.

Nossa cara, você abriu meu campo de visão de redação, perdi 2x no cpa por causa de que o professor me ensinou errado dizendo que devia usar "Nós" no lugar de eu, só vim descobrir isso hoje depois de 3 meses.