É de conhecimento geral que a localização geográfica do Brasil é benéfica em razão da ausência de desastres naturais, como tornados e grandes terremotos. Mesmo assim, em períodos chuvosos há regiões que sofrem com chuvas torrenciais e enchentes, ocasionando em milhares de vítimas feridas e isoladas. Logo, a má administração de investimentos em tecnologia e o despreparo de centros públicos municipais para esses cenários, fortalecem os desafios para a prevenção e suporte à essa população afetada.

Na série Clima do Amor, os personagens trabalham em uma instituição de previsão climática e dispõem de tecnologias avançadas para o monitoramento e prevenção de eventos naturais negativos. Ao contrário dessa realidade, o Brasil, nas últimas décadas, sofre com lamentáveis incentivos às pesquisas e desenvolvimento científico, por conseguinte, instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mantém- se enfraquecido para exercitar com eficiência a análise do solo regional e às condições atmosféricas. .

Além da falta de prevenção pelo não manuseio da ciência, os governos municipais dependem diretamente do órgão federal que libera gastos públicos ao suporte e reparo das áreas e população impactadas por desastres naturais, porém tal distribuição financeira, que vem de um sistema já desproporcional, não supre com os danos. Ademais, ocorrem desvios na estrutura política municipal a respeito do uso dessa verba para reestruturação da comunidade.

Então, urge que a sociedade cobre do Estado um maior esclarecimento e administração do dinheiro público. Através da união de sindicatos, como o dos trabalhadores e polícia civil, possam pressionar os três Poderes para uma melhor redistribuição da verba para setores da Tecnologia, por meio da diminuição do teto salarial aos membros do Congresso. Desse modo, como na série, o IBGE esteja disposto a equipamentos avançados usados na previsão de desastres naturais, mas também as vítimas recebam o devido suporte e auxílio dos órgãos municipais.