Segundo a declaração Universal dos Direitos Humanos, os indivíduos são iguais em direitos e dignidade. No entanto, tal premissa não é verificada na realidade brasileira, uma vez que à o preconceito linguístico e discussões sobre seus efeitos no Brasil. Com isso, emerge um problema sério em virtude da insuficiência legislativa e a carência de debates.

Sob esse viés, pode-se apontar como um fator determinante a falta de legislação. Gilberto Dimenstein explica que no Brasil as leis são inefetivas, o que gera uma falsa sensação de cidadania. Tal inefetividade é nítida na intolerância de diversos sotaques no país, visto que o sotaque é observado como desleixo. Assim, é urgente que a "cidadania de papel" - de que a artista comentou- seja superada.

Em paralelo a ausência de discussão, é um entrave no que tange o problema. Djalma Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém há um silenciamento instaurado nas variação linguística no corpo social, dado que, pouco se fala sobre a incorporação da tal variações na sociedade. Assim urge, retirar essa situação da invisibilidade.

Portanto, é imprescindível atuar sobre esse problema. Para isso, o Poder Público deve criar politicas públicas, por meio de investimentos contra à discriminação do linguajar tradicional, a fim de reverter a insuficiência legislativa que impera. Tal ação pode, ainda, contar com auxilio midiático com reportagens de diversas regiões, com finalidade de demonstrar a diversidade da língua. Paralelamente, é preciso intervir sobre a inexistência de argumentação presente no impasse. Dessa forma, será possível tornar os preceitos de Declaração Universal dos Direitos Humanos uma realidade mais próxima.

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