Nos anos 1760 - 1840, o mundo testemunharia uma grande mudança em suas relações sociais e econômicas: A Revolução Industrial marcou a humanidade, principalmente, pelas novas tecnologias que tornavam a produção mais rápida, gerando maiores lucros. Sendo assim, é notório que, a industrialização tem um papel fundamental no imediatismo atual, pois, se tornou necessário trabalhar mais em menos tempo, afetando, não só o psíquico dos trabalhadores, como também o modo de vida - apressado a todo instante - da sociedade em geral. Logo, é inegável que, a velocidade das informações, e a perca de saúde mental, são problemas a serem superados.

Em primeira análise, é imprescindível salientar que a velocidade das informações, criada pelas novas tecnologias - como smartphones, computadores, televisões - também contribuem para a impaciência, majoritariamente dos jovens, de serem atendidos e respondidos em segundos. Segundo a filósofa, Simone de Beauvoir, mais escandaloso que o escândalo é o fato da população se habituar a essa realidade. A afirmação de Simone pode ser facilmente aplicada a cultura consumista de grande parte dos brasileiros, dado que, em sua maioria, criadores de conteúdo, divulgam novos produtos e marcas, a todo instante, gerando na população uma falsa necessidade de compara-los. Assim contribuindo para a urgência do novo.

Em segunda análise, segundo na Declaração Universal dos Direitos Humanos é garantido a todos os cidadãos o direito ao respeito e ao bem-estar social. No entanto, percebesse que esse pressuposto não é empregado adequadamente no Brasil, em razão da visão contemporânea do imediato, que pode ser - infelizmente - uma grande causadora e intensificadora da ansiedade, depressão e estresse, visto que, a apreensão com relação ao que está por vir, e a quebra de expectativas estão presentes no cotidiano. Em consequência disso, denota-se que, este comportamento cria uma indubitável lacuna no relacionamento social dos indivíduos.

Portanto, cabe ao Ministério da Saúde, promover palestras e campanhas, nas escolas, que são o lugar da formação social, com sociólogos e psicólogos especializados, além de, veicular propagandas em todas as plataformas de comunicação, a fim de, conscientizar a população sobre está problemática, e de atuar na prevenção contra a perca de saúde mental dos brasileiros de modo a romper com a afirmação de Simone e debater sobre o problema. Somente assim, a população brasileira poderá desfrutar do respeito e do bem-estar social, previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Boa noite :] Agradeço dês de já quem puder corrigir

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