⠀⠀Hodiernamente, um assunto que vem sendo discutido com mais frequência no Brasil é acerca da preservação dos biomas nacionais, contudo, observa-se um grande obstáculo: o garimbo ilegal. Vê-se por necessário combater esse problema, tanto por meio de operações policiais - como a ocorrida em Outubro de 2022 - quanto por meio de leis mais severas a quem de alguma forma participa e/ou financia.
⠀⠀Inicialmente, é necessário entender que os garimpos ilegais atuam de tal modo que destroem imensas áreas dos biomas brasileiros; os garimpeiros expulsam ou, nos casos mais graves, matam os indígenas que estão nas áreas que os convêm. Tendo isso em mente, esporadicamente são deflagradas operações da Polícia Federal cujo intuito é prender os criminosos e apreender os equipamentos e veículos utilizados para as movimentações dos criminosos, como exemplo, a operação "Guardiões do Bioma - Eixo Terras Indígenas", de Outubro de 2022, que apreendeu seis toneladas de minérios e prendeu dezesseis pessoas.
⠀⠀Ademais, analisando as penas que recaem sobre os garimpeiros, nota-se que são baixas, principalmente quando se observa as penas para desmatamento - que não ultrapassa os três anos de detenção - e a exploração ilegal de ouro - usurpar bem e materias-primas da União, pena máxima de 5 anos de detenção -. Essas penas não são suficientemente severas ao ponto de desencorajar os garimpeiros, como também os financiadores.
⠀⠀Conclui-se, por fim, que a preservação ambiental é um relevante tema da atualidade, contudo os garimpos ilegais são o principal óbice. É imprescindível que o Estado, por meio do Poder Legislativo Federal, crie projetos de lei que insiram os crimes relacionados ao meio ambiente e ao garimpo ilegal a categoria "hediondo", como também aumente as penas para quem os praticarem. Com tudo isso, desencorajará os criminosos, como também motivará mais operações da Polícia Federal para acabar com essa prática tão prejudicial ao País.