De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), no ano de 2020 o Brasil retornou ao Mapa da fome com uma média de 61 milhões de pessoas com vulnerabilidade alimentar. Paralelamente a isso, apesar da falta de alimento ter relação com a carência de recursos para comprar comida, o desperdício também se faz presente, uma vez que, nem todos os alimentos são vendidos devido a estética e por causa da falta de planejamento das pessoas antes de fazerem as compras.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que muitos alimentos são desperdiçados em supermercados e feiras de legumes e verduras, porque devido a aparência com fissuras ou manchas, mesmo estando bons para consumo os vendedores acabam não colocando para vender, fazendo-se assim com que esses alimentos terminem por estragar. Dessa forma, alternativas devem ser encontradas para que não ocorra desperdício desnecessário.
Ademais, o consumismo exagerado das pessoas com relação aos alimentos provoca a perda dos mesmos, pois por causa do consumismo a qual são expostas as pessoas compram para mais sem ter o controle e noção sobre a validade do produto resultando assim na perda do alimento. Logo, atitudes precisam ser tomadas para que não ocorra mais esta situação.
Portanto, a partir do exposto nota-se que a falta de consciência das pessoas acabam prejudicando o próximo, tornando-se necessária a tomada de medidas para solucionar tal empecilho. Para isso, cabe ao governo junto a ONG’s criar meios para uma melhor distribuição de alimentos, sobretudo para pessoas afetadas pela insegurança alimentar. Assim, fazer a doação de alimentos bons que não foram utilizados em feiras e supermercados é uma alternativa que deve ser analisada. Além disso, pode ser feita campanhas online para conscientizar a população sobre o desperdício de alimentos, a fim de termos uma sociedade mais igualitária e sem riscos de insegurança alimentar.