A Revolução Industrial trouxe novas maneiras de se induzir o consumo, no entanto, limites devem ser estabelecidos quando se trata de grupos mais vulneráveis, uma vez que podem ser influenciados a um consumo exacerbado sem ter a devida maturidade para tal. Sendo assim, torna-se imprescindível que medidas sejam tomadas para que problemática seja resolvida.
Primeiramente, é necessário ressaltar que por não possuírem uma mentalidade estruturada, as crianças são facilmente manipuladas pelas agências publicitárias. Desse modo, a prática da publicidade infantil utiliza da vulnerabilidade de menores de idade como estratégia de venda.
Ademais, o Brasil ao mesmo tempo em que possui apenas uma regra que reprova propagandas voltadas para o público infantil, apoia empresas que trabalham com esse tipo de marketing, segundo o site Folha. Sob essa conjectura, a Legislação não se encontra devidamente suficiente relativa à publicidade, indo contra o pensamento do filósofo Thomas Hobbes que afirma que é dever do Estado garantir o bem-estar social. Nessa perspectiva, nota-se a importância do Poder Público em proteger o grupo infantil dos meios comerciais.
Portanto, é necessário que o Governo Federal, aliado ao Ministério da Defesa, crie uma regulamentação mais rígida através de projetos de lei que possam restringir propagandas direcionadas a menores de idade, a fim de que se encerre essa forma de manipulação. Em adição, escolas devem promover rodas de conversa entre alunos, professores e o núcleo familiar para que todos fiquem cientes sobre a persuasão presente nas publicidades. Somente assim, os impactos proporcionados pela Revolução Industrial serão, cada vez mais, atenuados criando um ambiente seguro para os futuros consumidores.