A Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura que todo ser humano é apto a gozar de seus direitos e liberdades, sem distinção de qualquer espécie. Entretanto o documento se contradiz no momento em que exclui, mesmo que indiretamente, indivíduos deficientes, dado que há ainda diversos desafios para a implantação efetiva de tecnologias assistivas, mecanismos que promovem acessibilidade para pessoas especiais. Nesse cenário, é possível citar a falta de investimento na área tanto quanto a precariedade de informação da população sobre o assunto como sendo os principais impasses para o avanço de tais tecnologias.
Em primeira análise, é nítida a falta de interesse por parte do governo com o direcionamento de verbas para a investimento em suportes aos cidadãos necessitados. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da
população, contudo, essa não é realidade brasileira, visto que o Orgão Federativo peca
quanto a implantação de tecnologias assistivas, assim, prejudica a saúde e segurança de grande parcela dos cidadãos. Dessa forma, é necessária uma mudança significativa na postura das autoridades visando o conforto de toda população, somente assim a concepção de Thomas Hobbes será tomada como verdade.
Além disso, convém ressaltar que a precariedade socioeducacional é um fator
agravante para a conjuntura, uma vez que a falta de ciência da situação de pessoas
deficientes por parte da população não os leva a exigência de mecanismos que favorecem essa pequena parcela da seriedade. Tal problemátia é percebida na metáfora "mito da Caverna" de Platão, no qual homens vivem presos e escondidos, podendo ver apenas sombras do mundo
fora da caverna. A história destaca a ignorância dos seres humanos atrelada aos preconceitos que os impedem do conhecimento da verdade. Nesse sentido, necessário não só uma mudança no pensamento da população como também e disseminação de informações sobre o assunto para que os direitos dos portadores de dificiência sejam alcançados.
Portanto, é necessário que ocorram transformações para a redução da problemática. Para issa, o Governo Federal, como principal órgão provedor dos direitos da população, deve implantar tecnologias assistivas eficientes nas cidades por meio do direcionamento de verbas e criação de
organizações especializadas com a finalidade de facilitar a vida de pessoas com necessidades especiais. Somente assim a Declaração Universal dos Direitos Humanos fará jus ao que assegura e todos terão seus direitos igualmente garantidos.