Consoante ao filósofo Raimundo Teixeira Mendes, em 1889, adaptou-se o lema “Ordem e Progresso” não só para a bandeira nacional brasileira, mas para nação que, atualmente, enfrenta inúmeros empecilhos para o seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles, destacam-se os riscos do tabagismo no Brasil, problema recorrente na sociedade tupiniquim. Essa realidade se deve à inoperância governamental e à falta de empatia social.
Sob esse viés, é evidente que a negligência do poder político agrava esse cenário. Nessa perspectiva, segundo o duque de lauenburg, Otto Von Bismark, em 1880, instituiu-se o Estado de bem-estar social, responsável por garantir um conjunto de bens e serviços, ofertando dignidade aos naturais da nação. No entanto, há uma falha grotesca por parte das autoridades que visam combater essa problemática. Tal fato se reflete não só na falta de políticas públicas, como também na escassez do controle do tabaquismo, visto que é necessário implementar e elaborar leis que reforcem a redução do fumo no Brasil, dado que o cigarro colabora para o surgimento de doenças cancerígenas. Desse modo, é inadiável que o prazer social seja alcançado em função do ideal de Otto.
Ademais, é válido destacar que a falta de empatia na sociedade brasileira corrobora o contratempo vivido. Nesse sentido, segundo o escritor Peter Drucke, o saber e a informação são recursos estratégicos para o desenvolvimento de uma sociedade. Entretanto, considerável parcela populacional não possui conhecimento sobre os riscos do tabaco para sua saúde. Logo, as empresas de cigarro abusam da narrativa que fumar significa ser “descolado” e acaba incentivando o uso exacerbado dessa droga. Sendo assim, é essencial que a legislação sancione melhorias com a finalidade de mitigar o uso de cigarrilhas no corpo social, tornando-se fundamental a discussão para o fim desses aspectos.
Infere-se, portanto, que medidas são obrigatórias para a argumentação do tabagismo no Brasil. Dessa forma, o Governo, formador do indivíduo como cidadão, juntamente com o Ministério dos Direitos Humanos, deve sancionar, através de debates e campanhas que conscientizem o uso exagerado do cigarro, por meio das mídias, o incentivo de melhorias nas leis existentes como um dos canais de comunicação. Assim, com essas medidas, poder-se-á combater o revés no Brasil, como afirma o filósofo Raimundo.