Segundo o linguista Marcos Bagno, o preconceito linguístico é tudo aquilo que desrespeita, esnoba e reprova de uma variação linguística. No Brasil ocorre inúmeros casos decorrente desse desprezo, com variações do idioma brasileiro que ocorrem em todo território brasileiro. Se faz necessário, assim, entender as questões que influenciam esse problema, os quais são: o preconceito regional, afeta para regiões mais pobres, e ademais pela aversão cultural, como em alguns estilos musicais.
Em primeiro caso, a xenofobia tem ligação direta para com a matriz do problema. Nesse ponto, as regiões mais pobres do país sofrem maior aversão as suas formas de falar, como o ocorre no filme "Que horas ela volta? ", que mostra a história de uma mulher nordestina que vai para o sudeste atrás de emprego e melhoria de vida, e em incontáveis momentos, a sua forma de falar e usada para mostrar pela então família que essa trabalha, que ela não faz parte daquele lugar. De modo que, isso acontece na realidade, com muitos nordestinos e povos de outras partes do território nacional, que saem de suas terras para trabalhar no sudeste e sul, é urgente que por medidas cabíveis isso mude.
Em segundo caso, o sertanejo foi visto como uma subcultural brasileira por muito tempo, por se tratar de um estilo musical "caipira", que não era bem-visto. Todavia com a popularização e gradativamente mais essas canções cantadas por pessoas sem o sotaque interiorano, foi se tornando mais e mais aceito no âmbito nacional. Ademais como o Funk, que como o sertanejo era um gênero marginalizado, que usava gírias próprias, e expressões de seu grupo, não foram aceitas como uma forma de arte brasileira, fazendo assim, para que se popularizasse com as elites, foi preciso mudar suas bases linguísticas para então serem bem-vistas.
Portanto, é imprescindível que o Ministério da Cultura, órgão responsável pela cultural brasileira, já que um idioma e suas variedades de linguajar fazem parte de uma base cultural brasileira tupiniquim. Enfim crie projetos para incentivar o uso de dialetos típicos, para preservar a etnia brasiliana, que nasceu e se manteve pelas suas diferenças, que por meio de incentivo na sociedade como por filmes, músicas e até livros, se mostre a importância de proteger as pluralidades dialéticas. Por fim, e dever do Estado preservar e garantir o bem do cidadão no combate ao preconceito linguístico.