A constituição federal de 1988 - norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro - assegura a todos o acesso à educação. Entretanto, quando se observa o aumento crescente da evasão escolar nas escolas brasileiras, verifica-se que esse preceito é constatado na teoria e não desejavelmente a prática. Dessa forma, é importante analisar a negligência estatal e a educação brasileira, consequências essas que se agravam exponencialmente na sociedade atual.

Diante desse cenário, é necessário destacar, a negligência do estado, no que tange à educação pública no Brasil hodierno. Sob essa ótica, o escritor e jornalista Gilberto Dimenstein, em sua obra “O cidadão de papel”, fez críticas aos diretos dos cidadãos que se fazem presentes apenas na teoria. Nesse contexto, o proposto pelo autor é evidenciado com clareza, visto que, apesar de ser um direito básico, o ensino não é garantido com totalidade ao corpo social, pois muitos brasileiros ainda possuem dificuldades em relação a finalização de toda a trajetória escolar.

Ademais, nota-se que a lacuna educacional é outra problemática em relação a evasão escolar. Segunda a filósofa alemã, Hannah Arendt, a sociedade tende a ignorar um problema frequente que não é resolvido, agravando a situação. Nessa perspectiva, constata-se que a prioridade da grande parcela dos estudantes de famílias mais pobres, é garantir o alimento de cada dia. Por isso, é visito, a migração desses, da escola para o trabalho forçado.

Portanto, medidas devem ser tomadas para que o trabalho precoce não mais ocasione o afastamento escolar. Para tanto, urge ao Ministério da Educação, junto com o Ministério do Trabalho, crie e apresente um projeto, chamado “Estuda e Trabalha”, onde os estudantes possam conciliar os estudos, com o trabalho e sejam remunerados por isso. Dessa maneira, além da desigualdade ser amenizada, a crítica feita em “O cidadão de papel”, não fará mais parte da realidade do território nacional.

@eduarda7dog, @geoca poderia corrigir minha redação por favor???