“Fome e guerra não obedecem a qualquer lei natural, são criações humanas”. Ao dizer isso, o pensador Josué de Castro, afirma que a fome é efeito das ações humanos. Longe da ficção, o Brasil encara uma forte parede árdua quando o assunto é: “Fome no Brasil” , condição que ocorre devido á desigualdade social, aliada a questões sociais econômicas e políticas. Assim , hão de ser avaliados tais fatores para mitigá-los de forma idônea.
Importante pontuar, de início, que a educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, o Brasil se encontra entre as 15 maiores economias do mundo, por isso é comum acreditar que a terra tupiniquim possui um sistema educacional eficiente. Contudo , a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na desigualdade social. Tal realidade pode ser comprovada ao analisar o levantamento realizado pela PESSAN entre novembro de 2021 e abril de 2022. Diante do exposto, pode-se perceber que é necessário elevar a renda familiar per capita.
Outrossim, vale salientar também as questões sociais e econômicas como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, um exemplo a se citar é a desigualdade de oportunidades de emprego. Dessa forma, tal realidade comprova que é inadmissível que atualmente ainda situe-se essa problemática.
Infere-se, portanto, que ainda existem entraves para garantir a solidificação de políticas que visem á construção de um Brasil melhor. Dessa maneira, urge que o Ministério do Desenvolvimento Social intensifique a assistência alimentar por meio de programas que visem reforçar o combate a fome. Além disso, é preciso que o Ministério da Economia proporcione oportunidades igualitárias através de meios de qualificação para todos. A fim de que as ideias contidas na Declaração dos Direitos Humanos seja uma realidade no Brasil.