Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. No entanto, o descaso com a saúde mental no país impossibilita que parcela dessa população desfrute dessa regalia na prática. Dessa forma, em razão da falta de empatia e do silencionamento sobre o assunto, emerge um problema complexo, que precisa ser revertido.
Primeiramente, é preciso se atentar para a ausência de empatia presente na questão. Na obra "modernidade líquida" Zygmant Bauman defende que, a pós-modernidade é influenciada fortemente pelo individualismo. Em virtude disso, há como consequência uma escassez de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez que influi sobre a saúde mental funciona como empecilho para sua resolução.
Ademais, outra causa para a configuração do problema é o silencionamento sobre o assunto. Nesse sentindo, Habermas traz um vínculo relevante ao defender que a linguagem é a verdadeira forma de ação. Desse modo, para que um problema como o descaso com a saúde mental seja resolvido, faz-se necessário debater sobre. No entanto, percebe-se uma lacuna no que se refere à questão.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Para isso, é preciso que os Institutos de ensino, promovam palestras, a fim de conscientizar os jovens sobre os cuidados com a saúde mental. Tais eventos podem ocorrer no contraturno, contando com a presença de profissionais da psicologia. Dessa forma, a sociedade alcançará o estado de bem-estar social.