É notável a desproporção de benefícios entre gêneros no mercado de trabalho e nas relações sociais em geral, além da presente distinção de tratamentos entre o gênero masculino e feminino. Assim, mesmo com o fortalecimento dos movimentos em prol da igualdade de gêneros no último século, a distinção ainda é presente em determinados lugares e circunstâncias.

Primordialmente, a revolta feminista a favor do direito ao trabalho evidentemente não agradou a sociedade conservadora e ultrapassada, levando em conta que tal revolta resultou na morte de 130 operárias ao serem mortas em chamas da fábrica. Dessarte, mesmo havendo movimentos revolucionários e leis contra a desigualdade, a mesma ainda é presente.

Outrossim, é explícita a diferença de salário e benefícios entre o gênero masculino e feminino em vários empregos, inclusive estagiário, considerando que ambos os gêneros exercem a mesma ocupação e têm a mesma capacidade intelectual. Também, vale citar o estereótipo histórico que classifica empregos como “de mulher” e “de homem”, como, por exemplo, não é comum ver engenheiras, motoristas de caminhão, e afins.

Em síntese, de modo a tornar efetivos os movimentos de igualdade, cabe aos governos estaduais desta nação realizar punição em multa de estabelecimentos, empresas e ambientes que não equiparam o tratamento e benefícios entre gêneros. Além disso, é crucial que as mídias, juntamente com influencers digitais, propaguem motivação para a população denunciar qualquer ato de desigualdade entre gêneros, pois o tema igualitarista também está presente na Constituição Federativa Brasileira, tendo, assim, que ser seguido.