Sob esse viés, é necessário enfatizar que, na sociedade tradicional da pátria brasileira, as doenças que não englobam problemas físicos como doenças no coração ou nos ossos, por exemplo, sempre foram vistos com preconceito. Isso acontece pois a sociedade tem, ainda hoje, dificuldade para lidar com o subjetivo - aquilo que não vê- como afirma a psicologia, não sendo diferente do que se trata das doenças da mente. A exemplo disso, no livro "Tartarugas até lá embaixo", do escritor americano John Green, a protagonista é diagnosticada com Transtorno Obsessivo Compulsivo e, diariamente, sofre para lidar em sociedade e falar sobre sua doença, já que o TOC é visto com repulsa e prejulgamento, até mesmo por seus colegas. Ou seja, enquanto esse duro estigma e preconceito for a regra, a saúde mental será uma exceção.
Ademais, é inegável que os cuidados relacionados à saúde mental no país são, em sua maioria, um privilégio para camadas mais abastadas economicamente, colaborando para a conservação do estigma. Com isso, medicamentos e atendimentos psicológicos possuem preços exacerbantes na indústria farmacêutica e médica. Além disso, o próprio acessao ao conhecimento sobre a saúde mental é limitado, não sendo prioridade em escolas públicas, por exemplo. Em contrapartida a esse cenário, o projeto "Escola da Inteligência ", desenvolvido pelo psiquiatra Augusto Cury, estimula os alunos a se preocuparem com suas emoções e saúde da mente. Todavia, lamentavelmente, projetos como esse são ainda a minoria na educação brasileira.
Infere- se, portanto, que medidas são necessárias para combater o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Em primeira instância, cabe ao Ministério da Educação incluir uma disciplina sobre saúde mental, por meio da modificação da Base Comum Curricular. Essa disciplina trará, semanalmente, discussões e métodos para lidar com problemas psicológicos, com professores capacibilitados por cursos profissionalizantes oferecidos pelo próprio MEC, a fim de que a saúde mental nao seja mais um tabu ou estigma na sociedade e, também, que os estudantes entendam como essa discussão é importante. Ainda mais, é papel do Ministério da Saúde, no Sistema Único de Saúde, prestar assistência gratuita a toda população que sofra com doenças mentais, por meio de consultas psicológicas, medicamentos prescrevidos por esses profissionais e até atendimentos domiciliares, para que a saúde seja integral. Desse modo,o Brasil poderá , finalmente, combater o estigma relacionado às doenças psicológicas e, assim, realidades como a da música "Pais e filhos" não passarão do mundo fictício musical.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada