Com a chegada da pandemia da Covid-19 no Brasil, fez-se necessário um ensino inovador, o Ead (Educação a distância), já utilizada a tempos, mas em um ano em que a população foi levada a ficar em casa, o mesmo tornou-se cada vez mais presente, na vida do aprendiz, com seus aspectos tanto positivos, como alguns negativos, pois essa modalidade, não estimula o aprendizado em conjunto, (professor e aluno) e a maior possibilidade de distrações por parte dos estudantes. 


Em primeiro plano vale ressaltar, as dificuldades encontradas pelo educando e educador no processo citado. De acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman,"tudo é mais fácil no virtual, mas perde-se a arte das relações sociais e da amizade", trazendo nesse contexto a notoriedade de que por mais facilitador que seja, essa forma de ensino pela Internet, há a falta do estar em sociedade, uns com os outros para juntos aprenderem e ajudar-se no caminho da educação, que mostra o quanto a  coletividade é importante para o ser humano. 


Paralelo a isso, deve se elencar que o uso das plataformas digitais no ensino, impulsionam a problemática da desatenção. Na série de televisão britânica, "Black Mirror", é relatado diversas temáticas que examinam uma sociedade extremamente doente pelas tecnologias, reforçando assim a tese de que optar por essa modalidade, no contexto educacional, tende muito a permitir que os discentes acabem substituindo a aulas, "por alguns minutos", em aplicativos que os atraem cada vez mais. 


Portanto, faz-se necessária medidas que reduzam os efeitos negativos do estudo a distância. Urge que cada colégio brasileiro ofereça um "kit" digital estudantil para os alunos, em que não seja possível o acesso às mídias sociais e jogos, os levando direto aos estudos, através de aplicativos que tem essa finalidade, tornando assim, em uma época sem o contato físico, a melhoria da aprendizagem e a diminuição dos aspectos negativos do "Ead".