Os limites entre a estética e a saúde encontra, no Brasil uma série de empecilhos. Essa constatação pode ser comprovados por meio de dados divulgados pela entrevista de Bárbara Allen e Thaís Lima, os quais demonstram que 98,8% se importam com a sua caracterisca física. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, seja pela má influência midiática, seja pelo silenciamento.

Em primeiro lugar, é preciso atentar que desde os séculos passados, o ser humano vem buscando o conceito do belo e, dessa forma, veio trazendo vários padrões de beleza impostos pela sociedade. Conforme Pierre Bourdie, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismos de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia em vez de promover debates que elevam o nível de informação da população, influência na consolidação do problema.

Outro ponto relevante, nessa temática, é a fragilidade. Será que vale a pena insistir tanto na estética, tendo sua saúde prejudicada?
Passar por cirurgias estéticas, sem nenhuma porcentagem de não haver risco como se fosse algo normal e simples, podem carregar até mesmo em uma fatalidade. Além de promover problemas mentais a busca do corpo perfeito, como: anorexia, depressão, ansiedade, estresse, medo e entre outros distúrbios.
Fazer dietas e treinos exagerados, ficar sem se alimentar por muito tempo, usar remédios sem a receita de especialista, podem causar muitos danos à saúde.

Convém, portanto, que, de modo urgente, medidas sejam tomadas. Assim, tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de vídeos que alertam sobre as reais condições da questão, comparando com o tratamento que a média dá com relatos de pessoas que de fato vivenciaram tal problema e liberarem mais consultas gratuitas em municípios de nutricionistas para que, dessa maneira, implante uma dieta de forma orgânica. Por fim, espera-se promover uma melhora nos limites entre a estética e a saúde!