"As grandes conquistas da humanidade foram obtidas conversando, e as grandes falhas por falta de diálogo". Observa-se na frase de Stephen Hawking, físico teórico britânico, que as falhas persistentes no que tange o cenário de ser mãe solo no Brasil é recorrente pela falta de diálogo no corpo social moderno. Em vista disso, percebe-se que a conjuntura é motivada pela omissão populacional e pela negligência governamental como agravantes da questão.
Diante desse cenário, é necessário frisar que a omissão populacional é uma das causas da problemática. Nesse sentido, o ativista norte-americano Luther King afirma que "Quem aceita o mal sem protestar coopera com ele". Dentro desse aspecto, percebe-se que os indivíduos são indiferentes em relação à maternidade solo, esse grupo tendem a sofrer preconceito popular, pois muitos os culpalizam por essa situação, além de sofrerem desprezo no mercado de trabalho. Com isso, conforme King a população coopera com o mal.
À vista desse problema, a Constituição Federal de 1988, promulgada com base nos Direitos Humanos, prevê como garantia fundamental à proteção social. Contudo, o próprio Poder Estatal pela falta de políticas públicas agride a legislação. Isso porque a Assistência Social não faz seu devido dever de apoiar as mães no enfrentamento de suas dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos, uma vez que esse descaso prejudica fisicamente e mentalmente essa minoria. Dessa forma, o governo não corresponde com as diretrizes da Constituição Federal.
Entende-se diante do exposto, a real necessidade de que o Estado, órgão responsável pelas condições mínimas dos direitos sociais básicos, promova políticas públicas de assistência às mães solos, por meio de direcionamento de recursos ao Ministérios dos Direitos Humanos, para garantir que famílias com essa formação não sejam desassistidos dos seus direitos básicos, como saúde e educação. Portanto, a questão dos desafios de ser mãe solo no Brasil será amenizada, e o conceito de Hawking será a realidade do país.