A escola é um dos pilares para a formação dos indivíduos, ajudando-os a desenvolver o pensamento critico. Contudo, com a inteligência artificial (IA), a facilidade em plagiar conteúdos faz com que os jovens fiquem presos às redes, afetando seu desenvolvimento cognitivo no cotidiano. Mesmo com pontos negativos, esta tecnologia pode oferecer aulas personalizadas e recursos de avaliação adaptados para o aluno. Com isso, é necessário que se inclua esta plataforma nas instituições, de uma forma que os auxilie em seu crescimento educacional e não os prejudique.
Segundo o professor e coordenador do curso sobre Geoprocessamento, Luiz Kayser, estes avanços na sociedade impactam no hábito de leitura e escrita, bem como na dificuldade na oralidade, visto que os "poupa" de criarem e analisarem um conteúdo por si mesmos. Com esta perspectiva, é possível compreender o motivo da modernização ter se tornado um motivo de medo no meio educacional, uma vez que abre um espaço de cópia, desinformação e uma baixa produção de novos conhecimentos.
Em contrapartida, a IA pode auxiliar na compreensão das especificidades dos textos, através das plataformas de correção de redações, por exemplo, a qual apresenta todas as suas competências, mostrando pontos que devem ser corrigidos. Ademais, ela também pode identificar novos métodos e adaptações na educação, para que os alunos de destaquem ainda mais. A partir disso, esta tecnologia deve ser inserida nas instituições, desde que seja de uma forma segura e didática.
Portanto, cabe as escolas proporcionarem palestras e cursos para capacitarem seus professores, para regularem a utilização desta modernização, além de pensar em novos métodos para usá-la em sala de aula e mostrar aos educandos as formas de a manusear. Outrossim, os pais devem verificar o que os seus filhos fazem, explicando as imensas possibilidades que ela tem a oferecer, de uma forma que os ajude e não atrapalhe. Assim, a realidade virtual será uma maneira de desenvolver e estimular as potencialidades cognitivas dos jovens.