Na série espanhola "Elite", a personagem Isadora têm seus direitos corporais como mulher violados. Em panorama, a cultura do assédio no Brasil ainda é um problema decorrente em sociedade. Diante isto, é evidente a contribuição estatal e o pensamento estigmatizado da comunidade para prolongação do impasse.
Em primeira análise, é importante ressaltar o descaso político para perduração do desafio a ser superado. A Constituição Federal desenvolvida em 1988 têm como intuito a melhora civil em parceria com o Estado. Todavia, o governo não viabiliza o destaque do assédio omitindo para transparecer um visão evoluída diante o seu papel como país. Dessa maneira, nota-se a ausência autoritária como um dos principais causadores desta cultura brutal.
Ademais, outro agente que influência o crescimento da problemática é a participação social. Hanna Arendt, filósofa alemã, cria a "Banalização do mal" que retrata a neutralização de crimes sociais perante coletividade. Nesse contexto, o livro de forma análoga transmite a realidade brasileira na qual degrada vítimas em situação de assédio.
Evidencia-se, portanto, a necessidade de uma transformação tanto democrática quanto social para eliminação desse retrocesso social. Para isso, é dever do Ministério Civil- Órgão responsável pela conduta comunitária- garantir a implantação de leis com o objetivo de conscientizar e punir possíveis causadores deste crime. Além disso, a mídia- método que propaga notícias- disseminar propagandas de denúncias com o intuito da minimização dessa cultura insensata. Se ambas medidas forem regularizadas e implantas, a expectativa é que assim como na série ocorra o sumiço destas ações retrocedentes.