Com a crescente utilização das redes sociais e a disponibilização de dados pessoais na Internet o aumento de crimes cibernéticos e a invasão de privacidade aumentou. Dentro desse contexto, há um importante fator que deve ser levado em consideração: a responsabilidade da empresa na proteção dos dados pessoais dos clientes.
De acordo com Bob Dylan, a privacidade é algo que pode ser vendido, mas não pode se ter de volta. Nessa lógica, a venda de informações de acesso pessoal pelas empresas além de ser ilegal, se não tiver uma cláusula no contrato que autorize a divulgação das informações, torna a recuperação dos dados irreversível.
Ademais, é discutível que o Poder Público peca pela negligência à garantia dos direitos aos cidadãos. Como observado pelo Artigo 5° da Constituição Federal, a intimidade e a vida privada do cidadão são invioláveis. No entanto, a privacidade do cliente ainda é invadida. Desse modo, urge que o Estado divulgue por meio do Ministério das Comunicações o direito do cidadão manter suas informações em sigilo.
Portanto, cabe às empresas de tecnologia solicitar a autorização para o uso das informações pessoais aos indivíduos, por meio advertência com linguagem clara. Outrossim, compete ao Estado utilizar medidas necessárias para a punição da utilização indevida de dados pessoais por determinadas corporações.