Em primeira análise nota-se que a educação é um ponto fundamental no desenvolvimento de um país. Ocupando o nono lugar na economia mundial, seria racional acreditar que o sistema educacional do país fosse eficiente e igualitário. Entretanto, a realidade é justamente oposta, e o resultado disso é visto que as oportunidades para mulheres no âmbito econômico, político, educacional ou cultural é significativamente menor do que as oportunidades dispostas ao sexo masculino. Por consequência disso atualmente o cenário político brasileiro conta com apenas 15% dos cargos eletivos compostos por mulheres, os quais ainda estão fora dos padrões propostos pelo senado que seria de 30%.
Outrossim, a violência política por conta do gênero também é motivo das baixas porcentagens; críticas como a aparência e a sexualização de uma mulher como a ocorrida em 2020 pelo político Fernando Cury são exemplos que segundo a professora de ciências política da USP Hanna Maruci, conta como um ambiente político é inóspito para as mulheres, mesmo que algumas façam parte. Com isso é importante ressaltar que o desequilíbrio salarial entre homens e mulheres nada mais é que uma consequência da construção dos termos estigmatizado de feminilidade e masculinidade, onde cargos de liderança e decisão por vezes são considerados incompatíveis com o “ser feminino”, considerado frágil. Por conta disso segundo dados da Agência empresarial, a procura por funcionários do sexo masculino são de 34% maior do que a procura por funcionárias mulheres, só em 2018 as mesmas receberam em torno de 79,5 do total do salário de seus colegas homens, apesar de possuírem a mesma carga horária e função.
Concluísse assim, que medidas são necessárias para conter o avanço da problemática. Dessa maneira com o intuito de mitigar a desigualdade de gênero na sociedade brasileira, é preciso que o Tribunal de Contas da União, direcione capital por intermédio do Governo da educação, o qual terá a função de reverte-lo em investimentos para uma educação adequada, a qual estimule mais ingresso de mulheres no ensino superior, onde às mesmas possam garantir empregos bem remunerados seja no ramo politico e outros setores desejáveis. Além da disponibilização de palestras motivacionais e de conscientização sobre como contornados o machismo reverente a ideia de “sexo frágil”, relembrando exemplos da luta das mulheres no mercado de trabalho e na política, como na obra de Eugène Delacroix “a liberdade guiando o povo” retratando a autonomia feminina frente a uma revolução. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo da desigualdade de gênero.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada