Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a violência na escola em questão no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam os planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da escassez de medidas governamentais, quanto da falta de segurança nas escolas. Diante disso, evidencia-se a necessidade de serem tomadas medidas para reverter esse quadro.
Precipuamente, deve-se destacar de início a negligência por parte do governo. Devido à falta de atuação das autoridades relacionado à escola, muitos vêm sofrendo com grandes desafios, como por exemplo, os desleixos das escolas em apresentar uma punição rígida para a violência na escola. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "Contrato Social", já que o Estado falha em não cumprir sua função de garantir que os cidadãos desfrutem dos direitos indispensáveis, como segurança na escola.
Ademais, a carência de segurança nas escolas apresenta-se como um desafio da problemática. De acordo com os dados do Instituto Locomotiva, , cinco em cada dez professores da rede 54% já sofreram algum tipo de violência nas dependências das escolas, na qual é evidente a falta de segurança tanto para os profissionais da educação, como também para os alunos. Logo, tudo isso retarda à violência na escola, já que a falta de segurança contribui para a perpetuação desse cenário deletério.
Portanto, algo precisa ser feito para resolver o impasse. Logo, o Poder Público por meio do Ministério da Educação deve exercer seu papel contribuindo para a segurança nas escolas, criando leis rígidas para a violência na escola. Nesse sentido, o fito de tal ação é é promover benefícios e segurança a todos. Somente assim, esse problema será gradativamente erradicado.