Na novela "O outro lado do paraíso" é narrada a história de Claro que sofre violência doméstica do marido, a qual não é devidamente tratado pelas autoridades competentes. Infelizmente, tal conjuntura não se resume às telas, se assemelhando com a situação de muitas mulheres que foi agravada na época da Pandemia da Covid-19, juntamente com a falta de amparo através de meios de denúncias.
Nesse contexto, é evidente que o distanciamento social enfrentado durante o surto da doença foi um fator que intensificou os casos de violência contra a mulher, uma vez que a vítima e o agressor tinham um maior contato. Outro aspecto igualmente influente diz respeito à situação de instabilidade financeira vivida pelos brasileiros naquele tempo que dificultava que a moça/senhora conseguisse depender de suas próprias economias.
Ademais, se falando de violência doméstica o Estado apenas implementou melhorias mais rígidas após o caso de Maria da Penha, onde a vítima ficou paraplégica depois de levar um tiro do cônjuge, o crime obteve grande repercussão e fora denunciado internacionalmente. De fato, embora já no período houvesse canais digitais para atender à denúncias, tal qual na pandemia, eles eram raramente divulgados, sendo assim, uma parcela das mulheres não sabia de sua existência e utilidade.
Em suma, há a necessidade de que o governo faça a implementação de uma maior rede de apoio para o público feminino e sua ampla divulgação, atingindo da mesma forma classes mais baixas. A promoção desses canais digitais através de meios de comunicação são cruciais para sanar esse problema. Portanto, apenas tornando a segurança acessível a todos, independente de gênero, o Brasil irá melhorar como nação.