A animação norte americana, "Wall-e", da Pixar, apresenta de forma ficcional o impacto dos excessivos acúmulos de lixo, a ponto dos seres humanos necessitarem viver fora do planeta terra. No entanto, fora da ficção, isso não se encontra tão distante da realidade brasileira, uma vez que a produção em massa é um vetor que resulta em impactos ambientais, devido à pratica consumista e à falta de estratégias sustentáveis, ambos causados pela obsolescência programada.
Isso posto, é valido salientar que os ideais consumistas são responsáveis pela produção em massa. Com isso, o "American way of life", ideologia que nasce durante século XX, defende que o consumo exagerado é a prática mais recomendável. Entretanto, na sociedade atual, a produção exagerada de diversos produtos, como exemplo dos eletrônicos, é devido às práticas consumistas que aliados à obsolescência programada, trazem como consequência a produção do lixo, tendo em vista que são programados para falhar. Diante disso, o consumismo é uma prática que é submetida ao processo de obsolescência, o que resulta em exageradas produções de lixo, impactando o meio ambiente.
Ademais, é importante analisar que a falta de estratégias sustentáveis, alia-se aos processos de destruição do ambiente. Segundo a lei 12.305, em seu artigo 30, agentes econômicos e de gestão ambiental, devem desenvolver formas sustentáveis de produção. Todavia, isso não ocorre, uma vez que a obsolescência programada tende à poluição ambiental, essa que ao produzir excessivamente, demonstra ineficácia para com o gesto ambiental, o que o classifica como má estrategista sustentável.
Portanto, nota-se que a prática consumista e a má organização de sustentabilidade, auxiliam com a destruição do meio ambiente. Tendi isso em vista, o Estado, aliado às mídias devem conscientizar a população de que o consumo consciente preserva o meio ambiente as empresas devem, também, passar por gestores ambientais para auxiliar na preservação. Para que a sociedade brasileira não se torne como a ficção de "Wall-e"