Primordialmente, a meritocracia é o indivíduo prosperar sem intervenções da sociedade. Há quem afirme que o vestibular deveria avaliar o indivíduo de acordo com seu desempenho e capacidade. Logo as cotas violariam esse sistema, ao facilitar o acesso de um grupo em detrimento de outro. Todavia, ao se falar em meritocracia, para haver validade, deve-se ter as mesmas oportunidades a todos, situação longe da realidade do Brasil. As cotas sociais são direcionadas a alunos de escolas públicas com renda limitada, afinal os estudantes de instituições privadas possuem clara vantagem, porque infelizmente o ensino público é precário no cenário atual. Estatísticas do IBGE afirmam que o Brasil tem 244 mil jovens fora da escola, por questões como falta de incentivo - do Estado e família - e situação econômica desfavorável, obrigando-os a trabalhar para ajudar os parentes. Dessa maneira, percebemos que as cotas são uma medida para tentar igualar essa “competição”.
Diante disso, pode ser questionada a eficiência das cotas a curto e longo prazo. As cotas são importantes por incluírem a população preta, parda e indígena nas universidades, além de deficientes e alunos de baixa renda. Possuímos dívida histórica para com os afrodescendentes por anos de exploração, além da discriminação longínqua vivenciada pela população negra. No entanto, embora seja uma ótima solução a curto prazo, não deve ser uma medida permanente. O ideal seria acabar com as disparidades sociais, obviamente esta solução é muito longa, e para isso precisaríamos acabar com preconceitos difundidos na sociedade e qualificar o ensino público.
Conclui-se que as cotas são essenciais na atualidade, mas outras medidas devem ser tomadas para excluir a segregação existente. O Governo deve promover palestras para jovens em escolas sobre o racismo, o respeito ao próximo e as diferenças. Conforme Milton Santos, “A força da alienação vem quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une.” A mudança começa com a conscientização, visto que não se nasce preconceituoso.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada