Em face do cenário atual, a falta de administração dos brasileiros com os gastos do cotidiano e a carência de importância dada ao assunto vem prejudicando a qualidade de vida de quem se encontra com débitos e nomes negativados.
Uma preocupação constante é o menor poder de compra, dado ao fato que a pessoa que está na situação de superendividamento não conquista a confiança de instituições financeiras para ter acesso a limites de crédito, impossibilitando, muitas vezes, de financiar sua casa própria ou alguma outra prioridade maior que sua dívida.
Outro fator é a perca de oportunidades acarretada pelo nome posto na lista de devedores. Muitos concursos, principalmente municipais, possuem como requisito em sua segunda etapa, a apresentação de documentos que comprovem sua liberdade de compra. Podendo o candidato, que ao conseguir um certo prazo para quitar a dívida e não der continuidade ao pagamento, perder a vaga.
Dado ao exposto, a necessidade dos pais em ensinar aos seus filhos a ter honestidade e assumir suas responsabilidades, equivale a do Estado em implantar aulas financeiras didáticas nas escolas, para que ainda jovens, os estudantes comecem a pensar em suas obrigações e bem-estar; e consequentemente, na economia do país.