Com a implantação de máquinas que funcionam por meio da Inteligência Artificial (IA), a IA está substituindo diversos tipos de mão-de-obra, transformando até as pessoas em "peças" obsoletas. Logo, vê-se o caráter de exclusão de uma parcela social. Assim, pode-se concluir que a substituição de empregos por máquinas e o pouco acesso à uma educação especializada tornam-se agravante para o problema.
   Convém ressaltar, primeiramente, que a troca da mão-de-obra especializada por robôs que funcionam por meio da IA é um grande contribuinte para a problemática. Segundo a organização inglesa Nesta, cerca de 70% das atuais profissões será atuada por robôs. Essa reestruturação das formas de trabalho gerará um desemprego em massa, o que por consequência, acarretará em um barateamento da mão-de-obra experiente, a qual terá de se adaptar em um cenário, cujo não foi preparado.
   Já em segundo plano, vê-se que a ausência de uma educação habilitada em Inteligência Artificial deireciona as grandes massas sociais é atenuante na situação. Visto-que, a escola pública não oferece aulas obrigatórias de robótica ou IA. Por isso, nesta conjuntura, o acesso ao aprendizado sobre o assunto é elitizado, pois somente o que pertencem a uma classe elevada consegue estudar IA e a robotização, podendo, assim, adaptar-se facilmente às novas tendências do mundo do trabalho.
   Portanto, é inquestionável a ação do Ministério da Educação proporcionar matérias obrigatórias na grade curricular do ensino médio, sobre Inteligência Artificial e como adaptar-se no novo mercado de trabalho. Afim de ensinar a nova geração - que está iniciando sua vida profissional - como lidar com as adversidades do trabalho. Desta forma, os desafios criados pela IA seriam superados.