Relatos de doenças mentais vem se tornando comumente nas plataformas sociais, em 2020, o caso de Raíssa Barbosa ex-participante do reality “A Fazenda”, alcançou o trending tópica do Twitter, a integrante, foi abusada mentalmente durante o seriado, ela possui Síndrome de Bordeline, que resultou em inúmeros debates e repercussões sobre o tema. Nessa circunstância mostra que a violência sofrida pela membra mostra que possui um estigma sobre as doenças mentais que necessita ser combatido.
Em primeira instância, cabe mencionar que boa parte da sociedade brasileira não leva este tema grave a sério, mesmo que pautas como ansiedade e TOC ganharem destaque, muitos olham essa discussão como insignificantes, por grandes vezes crerem que as pessoas que estão com essas doenças estão criando forma de chamar a atenção ou estão exagerando. Tal ignorância faz com que esses indivíduos fiquem desamparados, e sejam motivos de ataques como Raíssa.
É imprescindível que os que sofrem com problemas mentais são levados a um lugar de inutilidade. O hospital Colônia de Barbacena ficou conhecido como um local em que pessoas que sofriam dos mais variados transtornos eram internados sem qualquer diagnóstico específico, milhares de pessoas morreram nesse lugar entre as décadas de 60 e 70, essa noção de Barbacena, ainda está habituada nos dias de hoje, grande parte vêem essas pessoas como inúteis ou incapazes de viver em um ambiente social, nisso são levadas a condição de abandono, percebe-se que Barbacena deixou marcas e feridas profundas.
Portanto, é necessário resolver esta problemática com fundamento em reduzir as perspectivas reducionistas em relação aos transtornos mentais. Nisso a mídia deve divulgar informações sobre a seriedade das patologias mentais e a necessidade de combater esse problema, com fim de propor uma conscientização coletiva. Cabe a parte governamental aumentar os Centros de Atenção Psicossocial, assim oferecerem aos pacientes tratamentos que os retirem da condição de inutilidade imposta pela sociedade.