Segundo a psicoterapeuta e professora norte-americana Phyllis Cheslen, a saúde mental ideal só existe para uma pessoa se ela existir para todas. Partindo desse contexto, destaca-se a importância de uma sociedade mentalmente saudável e igualitária.
  De início, tem-se a noção de que a Constituição Federal assegura que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Visto que existe um estigma, causado em portadores de doença mental, que vem prejudicando uma grande quantidade de cidadãos desde o início do século XIX, é incontestável que o país mantém como promessa constitucional irrealizada a construção de uma sociedade justa e implementada.
  De acordo com o documentário "Saúde Mental e Dignidade Humana", os doentes mentais são tidos como irresponsáveis,  incapazes e violentos, associados à maldade e pecado. Dessa forma é conspícuo o preconceito introduzido na sociedade ao longo do tempo. Como consequência, gráficos mostram a enorme quantidade de indivíduos afetados pela falta de acesso a meios de amparo e receio de ajuda.
  Diante do exposto, fica evidente a necessidade de melhorias nos serviços oferecidos pelo SUS, visto que hoje há assistência, mas de forma ineficiente. É indispensável a adoção de medidas por parte do Ministério da Economia, destinando mais verba a programas e campanhas de ajuda, e  do Ministério da Saúde, incluindo mais profissionais capacitados no setor.