2021, um ano que ficará marcado na história do desenvolvimento tecnológico do sistema financeiro com a chegada do Open Banking, uma ferramenta que permite aos clientes e instituições financeiras um leque de informações antes ocultas. O Sistema Financeiro Aberto está em sua segunda fase, em que as instituições financeiras compartilham os dados dos seus clientes com outras instituições.
Essa nova ferramenta vem carregada de boas intenções como por exemplo, aumentar as opções do cliente em procurar por melhores taxas tanto em financiamentos quanto em investimentos. Mas o Open Banking atingirá a todos da mesma forma? Não. Vamos pensar naquelas pessoas que não tem acesso aos mobiles banks, que podem ser os idosos com dificuldades com a tecnologia ou até mesmo as pessoas menos afortunadas que não possuem acesso à internet.
Parece perfeito o plano de ter todas as opções financeiras na palma de suas mãos, afinal basta ter um smartphone conectado à internet. O que precisa ser levado em conta no Brasil é que segundo o IBGE em 2019, cerca de 21% dos brasileiros não possuíam acesso à internet, mesmo ela sendo um direito humano reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Outro dado relevante é de que apenas 10% da população adulta não possui conta em banco, ou seja uma grande parcela tem conta em banco, porém não tem acesso à internet, precisando assim que o sistema chegue a eles de formas alternativas como telefones, agencias, correspondências. Tudo é relativamente novo em relação à abertura do sistema financeiro, por isso a necessidade prestarmos atenção a população menos conectada, para que o país cresça de maneira mais igualitária e que as melhorias sejam elas em qualquer área da vida sejam compartilhadas com todos os brasileiros.