Vivemos numa atualidade em que o conceito de se "encaixar" está sendo cada vez mais imposto, tendo a internet o meio em que mais cobra um tipo de "vida perfeita" onde influenciadores e pessoas de peso mostram uma "realidade invejável" a muitos outros, prejudicando o processo de aceitação individual levando assim transtornos mentais, ansiedade e muitas vezes depressão.
Dados divulgados pela organização mundial da saúde (OMS) relatam que em 2017 mais de 11,5 milhões de brasileiros sofriam com depressão e o número de mulheres afetadas era 30% mais elevado que o dos homens. Hoje com o crescente uso das redes sociais, a cobrança excessiva da sociedade e a própria insatisfação pessoal está elevando cada vez mais o número de casos de transtornos mentais.
A falta de abertura, diálogo e principalmente de conscientização da sociedade desacelera drásticamente as possíveis formas de erradicação para esse tipo de doença.
Propostas de intervenções cabe não somente ao governo mas à todos. Primeiramente se auto conscientizando, mostrando as pessoas o quanto se amar e se aceitar é importante. Levar a internet conteúdo de auto conhecimento e amor próprio, deixando de agir com indiferença a dor do outro. E ao governo criar projetos como aulas extras com psicólogos e depoimentos nos ambientes escolares, em sites e páginas na internet, disponibilizando profissionais para ajudar no processo de aceitação individual da população para trazer de volta ou até mesmo construir uma sociedade em que cada um se aceite como é e também as escolhas do próximo.