Na Segunda Guerra Mundial, o partido nazista dizimou milhares de pessoas consideradas minorias e inferiores, muitas delas possuíam doenças mentais/físicas e entre outras características. Apesar dos anos terem se passado, ainda há vestígios de tais estigmas na sociedade atual.
As elites tendem a usufruir mais dos setores psicanalíticos, pois o acesso para eles é condescendente, e um dos motivos é a má distribuição de renda. Fazendo com que os mais pobres e marginalizados, não tenham acesso facilmente a esses tratamentos e informações. Assim essas pessoas desamparadas estão predestinadas a serem excluídas na sociedade, aumentando o problema da desigualdade social também.
No filme: "por lugares incríveis" é narrada a história de dois jovens que sofrem de depressão, ao final do filme, um deles tira a própria vida. Além da negligência com o diagnóstico e sentimentos dos personagens, tem o agravante da falta de auxílio gratuito fornecido pelo estado. Infelizmente tais conjunturas não se resumem às telas, sendo realidade de muitos brasileiros.
Aproximadamente 11.000 brasileiros morrem anualmente por consequências psiquiátricas, e cerca de 19 milhões de pessoas sofrem com ansiedade e depressão no país. Apenas 5% dessa massa da população passa com um especialista no assunto, e dentro dessa porcentagem está presente em maior número: brancos, estudantes, mulheres, pessoas com alta renda e escolaridade. O Brasil lidera o ranking de pessoas com transtornos mentais na América Latina segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Portanto, para solucionar as questões pautadas, o ministério da saúde deve fazer uma mobilização com palestras informativas para a população e aprimorar o sistema de ajuda gratuita para as pessoas que sofrem com esses agravantes, trazendo-a de volta para a sociedade a qual está sendo negligenciada. O projeto visa diminuir os preconceitos estruturais associados às doenças mentais, através da informação e abrandar o número de casos, por meio do trabalho ativo dos psicólogos.