Ao longo do tempo a era digital vem se expandindo cada vez mais, tanto na área social quando na área econômica. Entretanto, muitas agências bancárias preferem, ainda assim, a forma convencional de lidar com os clientes. Logo, não demorou muito para chegar uma nova geração de agências bancárias virtuais e se expandir nesse novo mercado financeiro tecnológico.

Os bancos populares e mais bem sucedidos do Brasil preferem se manter nessa forma, pois segundo levantamento do IBGE mostra que mais de 12% de domicílios ainda não possui internet em casa e mais de 40% da população não tem acesso a tecnologia. Diante disso, se eles se voltassem apenas para o meio tecnológico, perderiam muitos clientes que não tem acesso a esse meio.

Apesar disso, várias agências já têm aplicativos digitais como uma forma mais rápida de atendimento para os seus clientes. Nesse sentido, elas incluem tanto pessoas no meio digital, quanto pessoas que vivem de forma desigual aos demais e não possui tais acessos. Sendo assim, apesar de serem ainda bem antiquadas pelos padrões adquiridos por essa nova geração, bancos populares englobam mais clientes com diferentes classes econômicas, do que os bancos digitais.

Interfere-se portanto, que apesar de agências bancárias digitais estarem tomando um grande espaço nesse novo mercado financeiro digital, é necessário que sejam inclusivos também para quem não tem acesso a isso. Dessa forma, para inclusão de baixas classes sociais, será necessário uma nova forma de pensar para que abranja tais comunidades. Consequentemente, essas classes terão acesso a essa nova era digital.