Não é de hoje que a violência contra a mulher existe em nossa sociedade, porém é um assunto pouco debatido e banalizado, atitude que vai de encontro ao pensamento de Heinrich Heine poeta alemão do século xix quando ele afirma que “ todo delito que não se converte em escândalo não existe para a sociedade” conclui-se então que para que haja um debate sobre a situação da mulher brasileira é necessário que que se tenha uma situação de alvoroço e esse cenário precisa mudar.
A música “mulher brasileira” do cantor Benito de Paula exalta a figura feminina no trecho em que fala “agora chegou a vez vou cantar mulher brasileira em primeiro lugar”, contudo não é essa a realidade que se observa. Todos os dias mulheres morrem simplesmente por serem mulheres, a realidade é que não se pode usar uma roupa curta que ela será alvo de olhares e piadas de mau gosto, e essa situação não é de hoje.
Pois desde a idade média recai sobre a humanidade uma visão arcaiaca de patriarcalismo, que persiste até os dias atuais, o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres segundo o G1,a origem dessa violência pode ser atribuída a colonização bruta, a um legado de escravidão e ao já citado sistema patriarcal colocando a mulher como um objeto.
Tendo em vista os fatos apresentados torna-se necessário a realização de palestras nas escolas e em espaços públicos promovidas pelos governos estaduais e federal em parceria com ongs fazendo assim com que a nova geração cresça com uma nova visão de respeito e igualdade, cabe ao governo legislativo fazer valer a lei do feminicídio Lei 13.104 e a lei maria da penha com fiscalizações mais rigorosas e dando mais assistência a delegacia da mulher, e criem leis que facilitem a denúncia da mulher, pois em nossa realidade só a palavra da mulher não basta, assim não precisamos esperar que um escândalo ou feminicídio aconteça para que a mulher brasileira exista para a sociedade.