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Na obra “As Raízes Históricas do Estado Moderno”, o historiador Felipe Alencar observa que a fragilidade das estruturas governamentais impede o avanço sociopolítico. Segundo o autor, os países são teoricamente organizados por suas leis fundamentais; contudo, os direitos nelas assegurados muitas vezes não são concretizados. Nesse contexto, essa realidade é evidente no cenário nacional, pois a questão do etarismo na sociedade brasileira é um obstáculo para a concretização dos preceitos legais. Esse problema persiste tanto pela omissão das autoridades quanto pela apatia popular.
Inicialmente, é notório que a inércia do Estado está intrinsecamente ligada à questão. Nessa ótica, conforme o pensador político Jean-Jacques Rousseau, o governo deve efetivar as leis da comunidade em que está inserido. Entretanto, o erro reside na suposição de que essa obrigação é cumprida adequadamente em todos os estratos sociais. Assim, a falha do sistema governamental em responder às necessidades do povo gera o etarismo na sociedade, constituindo os idosos como principal grupo mais afetado. Portanto, é essencial a reforma dessa situação.
Adicionalmente, a indiferença cívica perpétua o etarismo. Nesse panorama, “O Dilema Ético Contemporâneo”, uma obra do filósofo alemão Heinrich Heine, ilustra a insensibilidade moral da sociedade atual. Isto é, a inércia das pessoas diante dos desafios alheios. Analogamente, identifica-se que o etarismo na sociedade brasileira se sustenta na inatividade coletiva. Tal circunstância prevalece porque, infelizmente, as massas não se engajam na solução dos problemas; ao contrário, adotam uma postura egocêntrica. Nesse sentido, alterar essa atitude social é crucial para superar o impasse.
Conclui-se, portanto, que a intervenção estatal no etarismo é imperativa. Com isso, o Governo Central, encarregado de gerir a nação e seus interesses coletivos, deve legislar contra a discriminação contra a etarismo, conscientizando o etarismo e suas consequências na sociedade em geral, com o intuito de transferir uma inclusão social melhor. Assim, com a implementação dessa medida, os cidadãos testemunharão os direitos prometidos pelas leis fundamentais tornarem-se efetivos.