A princípio, sobre esse assunto, vale ressaltar a importância de um Estado ativo na resolução de questões sociais. Nesse sentido, para o filósofo polonês Zygmmunt Bauman, uma instituição, quando posicionada de forma a ignorar sua função original, é considerada um estado de "zumbi". Desta maneira o estado brasileiro é análogo a esse conceito, visto que, no que tange a garantia dos direitos trabalhistas de forma igualitária entre os seus cidadãos, sobretudo a isonomia salarial, ele é ausente, e tal postura negligente contribui para que a parcela feminina atuante no mercado de trabalho nacional não receba o amparo estatal necessário.
Outrossim, é igualmente válido destacar a ineficiência legislativa como contribuinte para a conservação desse sistema desigual. Posto isso, na obra literária "Cidadão de papel", do jornalista Gilberto Dimenstein, é retratado um contexto social em que as garantias constitucionais estão restritas apenas à parte escrita, sem ser colocada em prática. Nesse viés, tendo em vista a não eficiência de leis e projetos que assegurem a igualdade salarial entre homens e mulheres nas empresas brasileiras, estas podem ser consideradas de papel e, ao invés de promover a valorização e o reconhecimento do trabalho árduo destas, tais determinações falhas contribuem para a manutenção do sentimento de visibilidade social frente à essa questão.
Dessarte, é inegável que, a respeito da igualdade salarial entre homens e mulheres, o Brasil possui entraves que precisam ser resolvidos. Portanto, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego - órgão responsável pelas políticas trabalhistas nacionais - criar medidas que garantem a isonomia salarial entre os gêneros nas empresas e atribuir punições àquelas desobedientes, por meio de sanções de uma legislação específica e supervisões periódicas para averiguar o comprimento da lei vigente, a fim de eliminar as desigualdades entre os cidadãos no mercado de trabalho.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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