Assim como a Terceira Revolução Industrial proporcionou o aumento de tecnologias, como também avanço nos meios de comunicação e melhorias para o bem estar da população. O capitalismo predispôs um estilo de vida agitado e individualista. Por conseguinte, a solidão fez-se presente no cotidiano de muitos brasileiros.
Em primeira análise, é importante salientar que adjacente à gradação da tecnologia ocorreu à ascensão, bem como dominação midiática. Essa lógica é comprovada pelo livro ‘Sociedade do Espetáculo’ de Guy Debord. A obra evidencia que a população está constantemente dando espetáculos. Outrossim, o corpo social propaga não só uma realidade utópica, mas também padrões irreais. De maneira análoga à teoria, no âmbito real, devido à influência negativa das redes sociais, os indivíduos têm a sensação de estarem desconectados do mundo. E assim tornam-se solitários.
Consoante previsto pela Constituição Brasileira, todo cidadão tem direito à saúde. Entretanto, pessoas solitárias tendem a desenvolver imbróglios que afetam intrinsecamente o bem-estar mental. Como por exemplo, ansiedade, depressão, complexo de inferioridade e insônia. Pode-se resaltar a título de ilustração, o filme ‘Ninguém sabe que estou aqui’, onde um ex-ator mirim após sofrer um trauma na infância acaba se isolando. Como resultado do afastamento, o personagem principal vivia angustiado, solitário, consternado e apresentava muitas crises.
Em suma, urge a atuação do Ministério da Saúde, em sinergia com o Ministério da Cidadania na criação de um projeto, onde disponibilizem psicólogos e atendimento a toda pessoa que se sinta solitária. Da mesma maneira como o Ministério da Cidadania une esporte e cultura, o projeto deve promover a interação pessoal, por meio de atividades ao ar livre, como por exemplo, Vôlei. Com o intuito de promover o lazer, como também auxiliar na saúde psicológica da população. Para que, após a concórdia entre saúde mental e convívio pessoal, seja possível mitigar o individualismo, consequência do mundo capitalista.