A falta de identidade e registro civil no Brasil é um ponto precário na execução da cidadania, pois no cenário contemporâneo o registro de nascimento traz consigo um valor de pertencimento e valorização, portanto, ao que não tem, resta-lhe o desprezo da sociedade, e o crescimento da desigualdade social encontrada enraizada na sociedade.
Fazendo uma analogia à conceituada série Grey's Anatomy, em que se consiste uma paciente que sofreu um acidente e perde a memória, consequentemente não tem identidade, e tão pouco direitos sociais. Fora da ficção, isso se torna uma dor imensurável ao grande número de brasileiros sem registro civil, logo político e social.
A Constituição Federal diz e assegura que todo indivíduo tem direito à vida e ao voto, logo, à documentação necessária, básica e exigida. Contudo, esse se torna um direito inoperante, pelo número de bebês e logo jovens, nascidos e não registrados ao redor dos maiores e menores municípios brasileiros.
Para que esse problema seja solucionado, a partir de propagandas nas mídias sociais, as pessoas "invisíveis" podem ir abertamente aos cartórios, que estaram prontamente treinados para que esse seja um processo rápido. Além de contagens inspiradas pelas do IBGE, para que seja realmente feito um levantamento de índices, e a partir disso, realizar a iniciação dos dados e da papelada.