Em 2015, um dado divulgado pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), revelou que 1 a cada 10 estudantes brasileiros é vítima de bullying. Tal estudo evidência a intolerância, presente nos brasileiros desde as suas primeiras socializações, em função de um outro indivíduo possuidor de diferenças.
Segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. A partir disso, é possível constatar que o preconceito está enraizado na sociedade de forma tão compacta que reprime todos aqueles que possuem características diferentes das impostas pelo temido padrão da sociedade. Tal repressão às adversidades é tão forte que dificilmente encontra-se representações do considerado diferente.
Ademais destaca-se a ausência do Estado em combate às ideologias preconceituosas presente na comunidade. De acordo com o filosofo Immanuel Kant, o ser humano é quilo que a educação faz dele. Portanto, sem nenhum tipo de intervenção no cunho social de educação, o pensamentos e ações preconceituosas continuarão a serem reproduzidos.
Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Estado junto do Ministério da Educação (MEC) interporem-se entre entre as vítimas de preconceito e seus praticantes. Dessa forma, novas leis em função de combater o preconceito devem ser criadas, o pensamento de que todos merecem respeito independente e suas diferenças deve ser introduzido em instituições educacionais e deve se ter a realização frequente de palestras com intuito de conscientizar a comunidade o quão errado é menosprezar a diversidade.