O livro “O perigo de uma história única”, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adiche, apresenta uma reflexão profunda sobre a importância de romper com os esteriótipos e preconceitos que moldam as visões limitadas que temos sobre outras culturas. Desse modo,essa realidade ocorre não só pela falta de valorização dos saberes ancestrais,mas também pela ameaça de direitos dos povos e comunidades tradicionais.
Em primeira análise,evidencia-se a falta de valorização dos saberes ancestrais.Sob essa ótica,o instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN), é responsável por preservar e promover o patrimônio cultural do país,incluindo as culturas dos povos tradicionais,porém é notório que isso não ocorre no Brasil.Dessa forma,como consequência dessa má conduta, o problema se mantém intrísico à nação,visto que, a falta de valorização dos saberes ancestrais é presente no Brasil.
Além disso, destaca-se a ameaça de direitos desses povos.De acordo com o filósofo John Rawls, um governo ético é aquele que disponibiliza recursos e atua de maneira eficiente para combater os empecilhos presentes na comunidade. Entretanto, fica evidente que o Brasil não é um exemplo do pensamento desse teórico,uma vez que negligencia a ameaça de direitos dos povos e comunidades tradicionais.
Infere-se,portanto,a adoção de medidas que venham amenizar esses desafios.Portanto,cabe ao Governo,juntamente com o Ministério público e de direitos,promover políticas públicas,por meio de manchetes,posts e palestras-principalmente em escolas-, a fim de que os povos tradicionais vivam livres,com direitos e incluídos.Somente assim, a reflexão do livro “O perigo de uma história única” será concretizada no Brasil.

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