No início do século XXI, o caso de violência doméstica envolvendo a vítima Maria da Penha significou um marco dentro da contemporaneidade do povo brasileiro por conta da grosseria do seu caso. Consequentemente, alimentou-se a necessidade da criação de medidas protetivas eficientes a respeito da persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira. Diante desse cenário, é imprescindível salientar os entornos dessa problemática, como o machismo difundido ao longo da história do Brasil e a banalização da violência ao grupo feminino.

Primeiramente, é necessário adquirir consciência das raízes impregnadas do machismo em solo nacional, sendo esse o problema que enfatiza a amplitude de casos diários de agressões às mulheres. Acerca disso, observa-se uma histórica inferioridade social imposta às pessoas do sexo feminino, como a tardia conquista ao voto implementada na constituição de 1937,a não participação em âmbito político, o atardado direito ao divórcio matrimonial e entre outros casos que perpetuam o encouraçado da misoginia.

Ademais, é evidente a fundamentalidade de noticiar a banalidade que a violência a mulher prescinde. Adiante o ocorrido, casos de agressões entre as duas últimas décadas do século passado até a primeira década do referente século apresentam triplo quantitativo de dados (1,353 mortes a 4,465, segundo levantamento do Mapa da Violência),torna-se necessário a criação de preventivas em prol dos casos.

Em suma, é urgente combater a persistência da violência contra a mulher através de medidas preventivas. Diante disso, é de extrema importância a participação ativa e eficiente do atual Ministério da Mulher para combater essas agressões, junto ao Governo Federal apurar e incentivar o ato de denunciar esses crimes ao lado da criação de leis e políticas públicas afins de proteger esse grupo oprimido. Ao fim de tudo, outras "Marias da Penha" se sentirão protegidas ao término do processo.