A mais de trinta anos atrás, mulheres sofrem de violência doméstica, sendo que, alguns casos tornam-se tão graves, que gera a morte da vítima.

O livro "É Assim que Acaba" narra a história de Lily Bloom, desde criança a menina observava sua mãe se agredida pelo pai, e se perguntava o motivo da sua progenitora não sair dessa situação. Ao ficar mais velha, Lily conheceu Rile, e com ele passou pelos mesmos abusos que sua mãe, porém não denunciava as agressões do cirurgião porque acreditava que tinha feito algo de errado, que aquilo iria parar, pois se ela aguenta ser empurrada da escada, pode suportar algo pior, para que, no futuro, ela conseguisse mudar o companheiro.

O sofrimento de Lily só acabou quando a sua filha Emerson nasceu, e percebeu que, não gostaria que sua filha visse sua mãe ser agredida e tudo isso só terminasse quando Rile morresse - como foi com sua mãe - portanto, decidiu pedir o divórcio. Mesmo que, para Lily tenha tido um final feliz, nem todas as mulheres podem ter essa mesma esperança, e continuam nesse relacionamento tóxico seja por amor, ou por não conseguirem se ver sendo sustentadas por si própias, já que passaram anos casadas cuidando da casa.

O Conselho Nacional de Justiça já oferece a Lei Maria da Penha para a segurança da mulher, existe também o Ligue 180 para poder relatar violência contra a mulher criado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. A mídia com ajuda do Governo Federal, poderiam promover os canais de denúncia pelos jornais, rádios e anúncios televisivos, informando que a violência contra a mulher é crime. A Secretaria de Polícas para as Mulheres poderia fornecer auxílio financeiro para as vítimas que passaram mais de três meses desempregadas, contando também, com ajuda psicológica pelo Ministério da Saúde.