Segundo o Manifesto Comunista do filósofo e sociólogo Karl Marx, mais precisamente na parte sobre alienação, diz que a classe operária não reconhece seu esforço e nem o valor de seu trabalho, assim como as pessoas que não possuem o registro civil. Há muitos desafios para efetivar este documento de extrema importância, que mostra sua visibilidade diante a sociedade.
Conforme a Constituição Federal de 1988, “Todos são iguais perante a lei”, mas quando alguém não tem nenhum arquivo fundamental como a certidão de nascimento, comprovando sua existência, certamente está pessoa não está igual as outras, além de não conseguir usufruir de serviços básicos assegurados pela Carta Magna e é direito de todos. É evidente que o principal fator desse problema é a falta de informação da população, sobretudo a parte mais carente do Brasil, como periferias e o extremo sertão, esses indivíduos na maioria das vezes não foram ensinados ou esclarecidos sobre como obter um registro civil, aliás alguns acreditam que para se ter é preciso pagar uma taxa, ao contrário do que pensam, é totalmente gratuito.
Entretanto, sem essa declaração, reflexamente se tornam invisíveis para o mundo e havendo uma certa marginalização desse grupo, basicamente a dificuldade dos mesmos é a garantia do acesso à cidadania. Visto que ser cidadão é ter direitos, tanto à vida e liberdade, quanto aos direitos civis, desfrutando da saúde, educação, lazer e até de benefícios previdenciários, como programas e auxílios do governo. Logo uma parte da população acaba por ser mais excluída, desse modo seguem sem estudo, emprego, bem-estar e claro, sem o devido papel de cidadão.
De modo a melhorar este impasse, a federação deverá elaborar campanhas, ou, melhor, um mutirão anual para incentivar a população a tirar o registro civil e atualizar suas documentações, assim trazendo a informação para aqueles que não possuem. Não apenas isso, mas também a criação de cartórios em cidades mais afastadas que não tem, ou em lugares que há uma sobrecarga deles. Sendo dever do Estado garantir e fazer a inclusão dessas pessoas na sociedade, para elas conseguirem exercer seu lugar como cidadãos.